O mundo passa por transformações climáticas, econômicas, sociais e políticas. O Espírito Santo, municípios, cidades, bairro e pessoas sofrem essas mudanças.
É preciso pensar em soluções, propor alternativas funcionais. Não basta pensar em um mundo sustentável. É preciso realizar em discursos e prática.
Com o crescimento populacional, essas transformações nem sempre são vistas de maneiras positivas a água, por exemplo, tem se tornado um bem cada vez mais escasso.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), em pouco tempo a água doce será o recurso natural mais escasso e disputado pela maioria dos países.
“No Espírito Santo, está previsto um colapso hídrico entre 2016 e 2025, pois que as bacias dos rios Jucu e Santa Maria estão comprometidas”, segundo Gabriel Keller Franci, representante da Fluir Engenharia.
O volume indicado como suficiente pela Organização Mundial de Saúde que recomenda o consumo diário de 40 litros diários por pessoa, enquanto que no Brasil são consumidos 200 litros dia/pessoa.
Uma maneira viável para minimizar o problema é o reaproveitamento. Pois é possível reduzir o consumo de água potável e consequentemente seus gastos.
A utilização da água da chuva como fonte alternativa trata-se de umas das soluções mais simples e baratas para preservar a água potável. Ela é viável principalmente nas regiões onde o regime pluviométrico é generoso em termos quantitativos e distributivos ao longo do ano.
A água utilizada pela máquina de lavar pia, banheira ou chuveiro, pode ser reaproveitada para irrigação de terrenos, lavagem de pisos e janelas ou uso no vaso sanitário, dentre outras. Nesse contexto, surge o conceito de “água cinza”.
Essa água passa por um processo anaeróbio e aeróbio, para produzir um afluente de qualidade de reuso em fins não potáveis, ou seja, ao invés do condomínio descartar essa água para a rede de esgoto, ele vai reutiliza-la.
O programa “águas cinzas” visa principalmente a economia da água potável, o que ajuda automaticamente no retardamento da escassez da mesma. O sistema, não beneficia apenas quem adota, tanto que em algumas cidades como Niterói e Curitiba já é lei, ou seja, novas construções devem adotar essa medida.
No Espírito Santo existem apenas seis edifícios com o sistema, um no município de Vila Velha e cinco em Vitória.
Diante de toda essa exposição, estão tramitando três projetos na Câmara Municipal que tratam o assunto:
Projeto de Lei nº 840/2013 - "Obriga postos de combustíveis, lava-jatos, transportadores e empresas de ônibus a instalarem equipamentos de tratamentos e reutilização de água”.
Projeto de Lei n° 839/2013 - "Dispõe sobre o sistema de reaproveitamento de água de hotéis, motéis e dá outras providências”.
Projeto de Lei nº 838/2013 - "Institui no Município de Vitória o Programa de Conservação, Uso Racional e Reaproveitamento da Água nas Edificações".
Vereadora Neuzinha Oliveira (PSDB)
Data de Publicação: segunda-feira, 05 de agosto de 2013
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